EXPERIÊNCIA COMO ESCRITOR
Para
falar da minha experiência como escritor é nada mais que expor as
perguntas e as respostas que eu já deparei. Depois da recente publicação
da minha primeira obra literária, em dezembro de 2010, fui abordado
várias vezes com perguntas difíceis até de responder. Fui sim, muitas
vezes abordado, por diferentes pessoas, perguntando, quem é um escritor?
Que é um livro? Que é Literatura? Por uma resposta bem simples, é que,
escritor é um artista vestido com sua ideologia, sua filosofia e seu momento histórico.
É aquele que tem a linguagem como seu principal objeto, ou seja, o
escritor usa as palavras para desenhar o mundo em que vive. Em suma, a
literatura é uma manifestação artística. Nada mais, ao ler NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA,
encontrará, nela a postura minha sobre a realidade e as aspirações
guineenses. Assim como, em qualquer outra obra Literária. Repito,
escritor é aquele que arquiva, para geração vindoura, a realidade, a
qual viveu. É aquele que, às vezes cria, desenha os fatos reais ou não,
com as palavras escritas e publicadas.
O que diferencia um escritor com o outro?
Na verdade, cada escritor tem seu estilo de representar o mundo em que viveu. Por exemplo, os pintores procuram representar seu mundo, seu sentimento, sua emoção ou realidade através de seus quadros. Agora, depende como que cada um vai fazer a tal representação. Na obra literária ocorre o mesmo, cada escritor procura representar o mundo do seu estilo, criando personagens de acordo ao perfil do mundo, a que se refere. Voltando à pergunta anterior, que é um livro? Para fins estatísticos, na década de 60, a UNESCO considerou o livro como uma publicação não periódica, que consta de no mínimo 49 páginas, sem contar as capas. Acho que isso era suficiente para que as pessoas saibam discernir o significado verdadeiro de um livro, ou seja, saber diferenciar livro com as outras publicações impressas.
Por que publicação não periódica?
Em vez de pegar revista, como exemplo, vale mais a pena pegar os famosos da mídia, que possuem uma aparência de extrema beleza, não importa se apresentam algum tipo de conhecimento intelectual, mas, a verdade é que, a fama que eles carregam não atravessa o tempo, como um livro. Resumindo, isso se faz que um livro não seja considerado publicação periódica.
Livro é um produto industrial?
Sim, É. Porque é produzido, publicado e vendido. NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA, como as outras obras literárias é um produto industrial. Mas, olhando pela sua essência, como falei cada escritor procura desenhar o espaço, o tempo e o meio, no qual vive. Então, respondo outra vez que ela é mais do que um simples produto. Porque carrega consigo, o principio fundamental de um povo: o valor cultural guineense.
O que diferencia um escritor com o outro?
Na verdade, cada escritor tem seu estilo de representar o mundo em que viveu. Por exemplo, os pintores procuram representar seu mundo, seu sentimento, sua emoção ou realidade através de seus quadros. Agora, depende como que cada um vai fazer a tal representação. Na obra literária ocorre o mesmo, cada escritor procura representar o mundo do seu estilo, criando personagens de acordo ao perfil do mundo, a que se refere. Voltando à pergunta anterior, que é um livro? Para fins estatísticos, na década de 60, a UNESCO considerou o livro como uma publicação não periódica, que consta de no mínimo 49 páginas, sem contar as capas. Acho que isso era suficiente para que as pessoas saibam discernir o significado verdadeiro de um livro, ou seja, saber diferenciar livro com as outras publicações impressas.
Por que publicação não periódica?
Em vez de pegar revista, como exemplo, vale mais a pena pegar os famosos da mídia, que possuem uma aparência de extrema beleza, não importa se apresentam algum tipo de conhecimento intelectual, mas, a verdade é que, a fama que eles carregam não atravessa o tempo, como um livro. Resumindo, isso se faz que um livro não seja considerado publicação periódica.
Livro é um produto industrial?
Sim, É. Porque é produzido, publicado e vendido. NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA, como as outras obras literárias é um produto industrial. Mas, olhando pela sua essência, como falei cada escritor procura desenhar o espaço, o tempo e o meio, no qual vive. Então, respondo outra vez que ela é mais do que um simples produto. Porque carrega consigo, o principio fundamental de um povo: o valor cultural guineense.
A VIDA DE ESCRITOR É FACIL?
Para quem está começando, como é o meu caso, é difícil. Em cada momento tenho que prestar explicações aos leitores sobre o livro. O escritor tem que esperar de tudo, crítica e elogios. O mais difícil para mim, foi no dia do lançamento. Era o dia em que eu estava vivendo os momentos inéditos e emocionais, da minha vida. Os primeiros contatos com a imprensa e pessoas diferentes, com inteligentes perguntas. Mas, tirando isso, não tenho nada para reclamar, porque o meu sonho se concretizou. O sonho de virar um dia escritor. Hoje, a minha alegria se exalta nas sombras das interpretações e discussões sobre o meu livro. Em Luiz Eduardo, município do Estado da Bahia, uma menina, comentou com "amiga" minha, que chegou a sonhar com o meu livro. No outro dia, perguntou se tudo que foi narrado era a realidade. A resposta foi esta: NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA tem caráter realista, que condena e denuncia o que houve de mal na sociedade guineense. Até pode haver alguns desencantos e tristezas, como tem ocorrido, por parte de alguns dos meus conterrâneos, que estão pedindo a censura do livro, com as justificativas pouco sólidas. Como se diz, o conteúdo de um livro traz ao leitor as novas informações, para tanto, aceito ou não, discutido ou refutado continuará sempre conservado nele a estrutura intelectual. Pois, tive a profunda oportunidade de viver diretamente à realidade, na qual abordei.
Para quem está começando, como é o meu caso, é difícil. Em cada momento tenho que prestar explicações aos leitores sobre o livro. O escritor tem que esperar de tudo, crítica e elogios. O mais difícil para mim, foi no dia do lançamento. Era o dia em que eu estava vivendo os momentos inéditos e emocionais, da minha vida. Os primeiros contatos com a imprensa e pessoas diferentes, com inteligentes perguntas. Mas, tirando isso, não tenho nada para reclamar, porque o meu sonho se concretizou. O sonho de virar um dia escritor. Hoje, a minha alegria se exalta nas sombras das interpretações e discussões sobre o meu livro. Em Luiz Eduardo, município do Estado da Bahia, uma menina, comentou com "amiga" minha, que chegou a sonhar com o meu livro. No outro dia, perguntou se tudo que foi narrado era a realidade. A resposta foi esta: NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA tem caráter realista, que condena e denuncia o que houve de mal na sociedade guineense. Até pode haver alguns desencantos e tristezas, como tem ocorrido, por parte de alguns dos meus conterrâneos, que estão pedindo a censura do livro, com as justificativas pouco sólidas. Como se diz, o conteúdo de um livro traz ao leitor as novas informações, para tanto, aceito ou não, discutido ou refutado continuará sempre conservado nele a estrutura intelectual. Pois, tive a profunda oportunidade de viver diretamente à realidade, na qual abordei.
COMO ESTÁ A VENDA DO LIVRO?
Atualmente, não apenas os livros que estão em profunda crise, mas, todas as produções intelectuais impressas estão em crise. Por motivos simples: a pandemia da tecnologia, tendo a mídia como o suporte. Lembre-se, antes, as pessoas sentavam nos ônibus, lendo livros, jornais, revistas, etc.; liam e esperavam atendimento nas repartições públicas ou particulares. Em casa, tinham tempos suficientes para ler os livros. Porém, no cerco fechado pelo capitalismo, tudo vem se transformando. Nos ônibus e, em qualquer repartição de serviço, as pessoas preferem muito mais ouvir as musicas, com Fones de Ouvido do que ler um livro. Em casa, a mídia televisiva, brutalmente os joga no sofá, assistindo à novela, termina novela, a Internet, estupidamente os puxa pela orelha, para navegar no infinito. A única leitura, às vezes, que as pessoas fazem é a leitura pela necessidade ou obrigação: passar num concurso ou, porque professor/a autoriza. Sendo assim, o mundo capitalista agradece. Vendo as pessoas limitadas perambulando pelas ruas da cidade.
Atualmente, não apenas os livros que estão em profunda crise, mas, todas as produções intelectuais impressas estão em crise. Por motivos simples: a pandemia da tecnologia, tendo a mídia como o suporte. Lembre-se, antes, as pessoas sentavam nos ônibus, lendo livros, jornais, revistas, etc.; liam e esperavam atendimento nas repartições públicas ou particulares. Em casa, tinham tempos suficientes para ler os livros. Porém, no cerco fechado pelo capitalismo, tudo vem se transformando. Nos ônibus e, em qualquer repartição de serviço, as pessoas preferem muito mais ouvir as musicas, com Fones de Ouvido do que ler um livro. Em casa, a mídia televisiva, brutalmente os joga no sofá, assistindo à novela, termina novela, a Internet, estupidamente os puxa pela orelha, para navegar no infinito. A única leitura, às vezes, que as pessoas fazem é a leitura pela necessidade ou obrigação: passar num concurso ou, porque professor/a autoriza. Sendo assim, o mundo capitalista agradece. Vendo as pessoas limitadas perambulando pelas ruas da cidade.
DIVULGAÇÃO.
Essa é a grande preocupação: a divulgação. Muito embora, estou desencadeando muito esforço a respeito. Hoje, pode encontrar o meu livro, quase em todas as bibliotecas universitárias, principalmente da Universidade Federal e da PUC-GO (Pontifícia Universidade Católica de Goiás); também, nas livrarias da cidade e no SITE, http://www.geledes.org.br/ patrimonio-cultural/litera rio-cientifico/160-literat ura/10096-noite-das-lagrim as-em-africa Já dei algumas entrevistas pela televisão, rádio e nos outros meios de comunicação, graças ao esforço da Neuza, de ASPIR, e de Assessor Especial do prefeito, José Eduardo da Silva Batista.
Por conseguinte, afirmo que foi uma experiência nova e difícil para ser
encarada. É questionamento, crítica, explicações ao leitor, divulgação,
assim por diante. Mas, tem um significado muito importante para mim: o
sonho concretizado, que perdurará para a história.
Essa é a grande preocupação: a divulgação. Muito embora, estou desencadeando muito esforço a respeito. Hoje, pode encontrar o meu livro, quase em todas as bibliotecas universitárias, principalmente da Universidade Federal e da PUC-GO (Pontifícia Universidade Católica de Goiás); também, nas livrarias da cidade e no SITE, http://www.geledes.org.br/
Marcelo Aratum
NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA
Noite das Lágrimas em África, a primeira obra literária de Marcelo Aratum, guineense, atualmente morando no Brasil, no Estado de Goiás, Goiânia. Em 2002, ARATUM
chegou ao Brasil, para cursar Letras: Português / Inglês, pela
Pontifícia Universidade Católica de Goiás - PUC-GO, por intermédio do
Convênio Estudantil. Em 2005, graduou-se. Dois anos depois,
especializou-se em Docência Universitária, Pela mesma instituição
universitária. Hoje, professor de Artes e Língua Inglesa.
Nesta sua obra, tendo a personagem central, uma mulher, chamada Nha Dona Badjudessa,
que era uma analfabeta e, também era uma corajosa mãe. Na época, ela
questionava, desafiava, denunciava a realidade amarga, na qual vivia. Na
verdade, ela pretendia contar ao mundo algo que não foi contado por
ninguém até então. Pela reflexão de muitos leitores, o livro, em si,
traria um forte conflito e debate sobre a realidade guineense. Mas que
realidade era essa? A Badjudessa não se
cansava de brigar com o mundo feito pelo machismo. Mostrava sempre com o
grito de que a mulher não era feita apenas para gerar filhos, mas, sim,
de participar ativamente na transformação social e no bem-estar da
cidade. Ela tinha a ciência de que sua luta, na época dos generais, era
sinônimo de suicídio. Mas, mesmo assim, nunca caiu de joelhos aos pés
dos monstros, para declamar a inferioridade. Alguém já se perguntou o
verdadeiro objetivo dessa mulher analfabeta que se rebelou contra tudo e
tudo que se podia imaginar? Ninguém. Ninguém conseguia explicar certas
loucuras sua. Contudo, a finalidade dela era resgatar o valor da cidade,
aniquilar o espírito egoísta e individual dos generais. Badjudessa
se firmava a denunciar o mal que ninguém queria assumir a
responsabilidade de contar ao mundo de então, de hoje e de amanhã.
Agora, se tudo isso era objetivo dessa analfabeta pobre, por que atacava
tudo: a religião nacional e estrangeira, a sociedade guineense, os
políticos, os militares, a imprensa, o poder judicial, o ocidente, os
funcionários públicos, sobre tudo, a Educação e a Saúde? Por que ela
atacava até si mesma? Então, foi por isso, dessa luta audaciosa e
desenfreada, assim digo, que a levou a perder a guarda das filhas? Foi
por causa de sua intensa labutação contra a realidade amarga de seu
tempo, que provocou várias revoltas, inclusive à perda da presidência do
Presidente João de Carvalho e à "morte" do General Bruto Coração de Leão? Tudo bem, conscientize-se! A Dona Badjudessa
nunca se posicionava para fazer brotar o mal na cidade, pelo contrário.
Ela, apenas se levantava contra os generais, ou seja, das situações
desumanas da época.
Também, não se esqueça, em decorrer de sua loucura, transbordava suas lamúrias, desenhando os valores que o país tinha: dança, as canções emocionantes, vestimentas, comida, cerimônia religiosa, etc. Era assim, ao longo da narração, nunca deixou de fora os verdadeiros valores culturais, que refletia de modo geral, o rosto da África Negra e da Guiné-Bissau em particular. Lendo a NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA terá a oportunidade de conhecer reflexivamente os verdadeiros valores da Guiné-Bissau.
Também, não se esqueça, em decorrer de sua loucura, transbordava suas lamúrias, desenhando os valores que o país tinha: dança, as canções emocionantes, vestimentas, comida, cerimônia religiosa, etc. Era assim, ao longo da narração, nunca deixou de fora os verdadeiros valores culturais, que refletia de modo geral, o rosto da África Negra e da Guiné-Bissau em particular. Lendo a NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA terá a oportunidade de conhecer reflexivamente os verdadeiros valores da Guiné-Bissau.
Lembre-se, Noite das Lágrimas em África
sempre vai continuar oxigenar a sua mente e ampliar seu pensamento
autêntico sobre o continente africano. Segundo dizem, a leitura
literária é a viagem que o leitor faz ao passado de um povo. Então,
lendo a NOITE DAS LÁGRIMAS EM ÁFRICA
significa que você está andando nas ruas da cidade Bissau, presenciando
ou vivenciando de perto a realidade que nunca teve a oportunidade de
viver. Ainda, vai-te possibilitar a refletir sobre si mesmo e sobre...
SUMÁRIO DO LIVRO
O livro está dividido em três momentos:
- Primeiro Julgamento,
- Segundo Julgamento e,
- Julgamento Final.
MOMENTOS DE LEMBRANÇA E DE REFLEXÃO
Em que narrou o que havia ocorrido com ela nos momentos conjugais sob as amargas. NHA DONA BADJUDESSA
resolveu separar-se do marido, que era alcoólatra, mas, nunca deu
certo. Também, nesse momento, contou a história de uma mulher, a CURANDEIRA TIA N’TAPHA. Como ela salvava a vida das crianças na cidade. Mais tarde, Badjudessa se mudou com os filhos para a outra cidade, fugindo dos problemas que atormentavam a população.
PRIMEIRO JULGAMENTO
Narrou
acontecimento inédito na vida dos bissaus, A CHEGADA DOS CAMARADAS. Ela
tão eufórica, achava que tudo que era lastimável antes dessa chegada
ficaria pela história, mas, decepcionou-se. Assistiu atrocidade que
nunca tinha visto antes. Inicialmente chamava os camaradas de “irmãos de
sangue”. E, no final, apenas as lágrimas. Ela, também fez as duras
críticas à sociedade guinebissauense, às religiões vigentes, às
injustiças, como procedia a relacionamento com os ocidentais, claro, ao
governo, na pessoa do GENERAL BRUTO CORAÇÃO DE LEÃO, seu principal alvo.
A
SAIA SIMBÓLICA é o momento que ela procurava exibir os costumes dos
guinebissauenses: dança, música, religiosidade, trajes, tradição, assim
por diante.
SEGUNDO JULGAMENTO
A
CHEGA DOS CHARLATÕES é a outra novidade que se exaltou aos olhos da
narradora. Nha Dona Badjudessa, de novo se alegrou bastante a essa
chegada, no aeroporto internacional da Guiné-Bissau. Sim, era a outra
expectativa de vida. Não sobrou uma só pessoa que não se contetava com
os CHARLATÕES. Mas, no final de tudo, apenas as lágrimas.
JULGAMENTO FINAL
A GUERRA DE ONZE MESES
Como se viu acima, as somas das mágoas se resultaram nesta: A GUERRA DE
ONZE MESES. A narradora explicou com detalhes como que a sociedade, a
comunidade internacional, a religião, principalmente os jovens reagiram a
esse conflito armado. O conflito que mudou a história da Guiné-Bissau.
LOCAIS DE VENDA
Marcelo Aratum
A
maratona que todos nós fomos impostos pelo mundo capitalista e seus
recursos tecnológicos, abalou fortemente as instituições educacionais: a
família, a sociedade, o trabalho, a escola, as instituições religiosas
entre outros. Essas instituições vêem perdendo seu princípio
fundamental, que é formar cidadão crítico, reflexivo e criativo. Nesse
abalo sísmico que está acontecendo na rede educacional, fez com que a
tecnologia, vírus letais da educação, nos transforma num simples
produtos. Mas, pelo equivoco, achamo-nos um ser autônimo, que age pela
razão. Deveria ser assim, aprender agir com racionalidade.
O
homem era o produto da sociedade, inegável isso. Mas, hoje, o homem é
produto da mídia, que faz com ele, como bem entender. O exemplo disso
está no consumo exacerbado que fazemos todos os dias sem necessidade.
Mas, fazemos por simples competição: maratona. Quem não consegue meios
para obter o novo produto, que a mídia nos seduz a comprar, procura
outro jeito. Caso for jovem que possui a necessidade, ou seja, o desejo
de adquirir a nova tecnologia, cobra dos pais e, os pais por sua vez,
entram em desespero para acudir o desejo do filho. Isso não ocorre
apenas do filho para os pais, mas, maioria das vezes, o conflito se
centra, nos próprios casais, levando-os, maioria das vezes, à separação
indesejável.
É
dessa forma que uma das partes básicas da educação da pós-modernidade
se desestrutura: a família. E a escola, como uma instituição educacional
formal, acaba por pagar as contas que nem origem sabe, quando não
consegue fazer a manutenção de um dos membros da família desestruturada
pela força do consumo. E, vem sendo atribuinda toda a culpabilidade pela
desordem familiar e social. Esquecendo que, a educação formal
internamente ensina ou orienta seu educando a caminhar de um jeito e a
mídia ensina ou orienta do outro, com seus programas sedutores,
mostrando jovens fumando maconha, bêbados, violentos, assim por diante.
Poder da mídia está bem evidente com o jogador Neymar. Quem pode impedir
os jovens a não fazer corte igualzinho a dele? Concluindo, o consumo
sem a necessidade (comprando celular porque é o novo lançamento, colega
tem e eu não), tendo a mídia como suporte disso é o principal causa na
desestabilização da Educação em si.
Para
fugirmos dessa catástrofe, que nos dissemina principalmente os nossos
jovens, a família e a escola devemos procurar a pensar, como planejar a
vida estudantil dos nossos alunos. Caso contrário, nunca encontrará o
tempo suficiente para se dedicar ao estudo. Lembrando que isso deve ser
feito desde seus primeiros anos escolares. Planejamento de aluno
significa dividir o tempo, alternando as matérias antes de o estudo se
tornar cansativo.
Pais
e professores devem sempre estimular o aluno a ter hábito à leitura.
Isso proporciona nele, o prazer ao estudo continuado, estimula a
reflexão, exercita o raciocínio, provoca a imaginação, treina a
concentração e leva o aluno a escrever bem. Leia o trecho abaixo de um
homem, que deixou bilhete aos seus funcionários e, veja como que a falta
da leitura causa prejuízo
“Hoje, eu quero todas as portas da loja serradas às 18h.”Foi prontamente atendido. No fim da tarde, todas as portas estavam pela metade. (Sérgio Nogueira).
O prejuízo foi causado por ausência da leitura. Por pequeno detalhe, a porta do comércio foi SERRADA, em vez de ser CERRADA.
O mais risonho é esta outra. O novo funcionário, que substituiu o
antigo, mas, concomitantemente perdeu o emprego por falta da leitura.
Veja de novo:
Um
colega de trabalho é demitido porque cometeu uma infinidade de erros. E
o outro é designado para assumir o lugar, e no seu primeiro relatório
escreve: “RATIFICO todos os erros do meu antigo
companheiro”. Sabe o que aconteceu? É isso mesmo: ele foi “pra rua” ,
demitido também.(Sérgio Nogueira)
Pois é, em vez de RETIFICAR que significa corrigir, consertar, escreveu RATIFICAR que significa confirmar, comprovar. Se os dois tivessem hábitos à leitura jamais cairiam nos prejuízos.
Longos
períodos à frente da televisão, com exceção das TVs Educativas, tornam o
jovem preso fácil de programas de poderoso envolvimento, voltado
exclusivamente ao consumo e muitos erros graves.
Leitura
tem um poder imagináveis, faz com que você consegue viver o passado e
culturas longínquas. É poderosa arma contra a ignorância e contra o
consumo desnecessário.
Concluindo,
crie o prazer à leitura.a educação deve preparar o aluno, com a visão
crítica ao meio, no qual vive. Para tanto, a leitura por prazer é o
principal suporte. Até porque, quem lê por prazer investe no seu
desenvolvimento como pessoa humana e se torna pessoa mais tolerante às
diversidades.
Marcelo Aratum
UM HOMEM E SUA ESTÓRIA
Sempre aparecem na história humana os gênios.
Os gênios que, às vezes, o tempo come ao longo da caminhada.
Uns são ignorados pela própria humanidade,
Por motivo: político, religioso, cultural, assim vai...
Sempre aparecem na história humana os gênios.
Os gênios que falam do sofrimento e lutam por ele.
Os gênios que choram quando pisam nas lágrimas das crianças.
As crianças famintas nas ruas pedindo esmola.
Sempre aparecem na história humana os gênios.
Os gênios que não são gênios, mas, são as somas
Que se resumem em um: Luis Inácio Lula da Silva.
A alma da humanidade e sorriso das crianças.
Sempre aparecem na história humana os gênios.
Os gênios não precisam estudar para fazer,
Mas, um homem comum precisa estudar
A toda sua vida o pensamento de um gênio.
***
Luis Inácio Lula da Silva
Filho do sonho
Sonho à realidade
Marcelo Aratum
Cidadão guineense apresenta-se no Tribunal de Loures por conduzir com carta da Guiné-Bissau
Não
sei por que gostamos tanto de desviar o foco do problema. Está bem
evidente que nenhum guineense deve conduzir, em Portugal, com a carteira
de motorista guineense. E, Samba Seidi não foi preso por suspeita de
ter documento guineense falsificado como dizem alguns, até porque isso
não importa ao governo português a fazer tal fiscalização.
Outra
coisa, o governo português recusa a aceitar a carteira de motorista
nossa não porque existem no nosso país às diversas irregularidades, já
que isso acontece em qualquer país do mundo: no Brasil, em Portugal, na
Angola, França, Senegal, etc. O que está atrás disso é o valor. O valor
que a Guiné-Bissau representa ao povo português. Agora, temos que curar
esta nossa “doença” que dissemina todos os dias a nossa mente. Quando
acontece um algo com um guineense ou país, de forma geral devemo-nos
defender, para depois atacamo-nos. Guiné-Bissau tem que se defender como
os outros países fazem e, não virar as armas contra nós mesmos. Repito,
o guineense foi preso porque não pode usar a carteira de motorista
guineense para se dirigir.
Marcelo Aratum
UM POUCO... É O SUFICIENTE PARA UMA MANIPULAÇÃO DESASTROSA?
A princípio, achava-se que tudo começaria assim: “em racionalidade”. Mas, não aconteceu o esperado.
Após
a turbulenta guerra armada, em 1974, contra os exploradores
portugueses, os guineenses saíram pelas ruas da Guiné-Bissau,
exaltando-se de alegria, gritando de um lado para o outro, a palavra
Independência, que significa LIBERDADE
contra o domínio estrangeiro, ou seja, de ter um Estado autônimo.
Porém, o tempo vem se passando, passava consigo as expectativas
populares. A independência que era a loucura da época se transformou em dependência e a liberdade em submissão,
assim por diante. Os guineenses, em suas tocas, assim, posso dizer,
assistindo às valentias dos mais fortes contra os “fracos”: à tortura
psicológica, perseguição aos opositores, à tortura corporal à luz do
dia, assim por diante.
Na
época, vendo os jovens chorando, no meio da rua, aos olhos do povo, sob
a brutalidade da força de segurança do "Estado", por terem expressado
algo que não lhes agradava; e, sem falar da imensa corrupção, vandalismo
e malandragem às coisas públicas, que se transformou mais tarde como o
normal, ou seja, uma aculturação viciada. Lembrando ainda, a crítica ao
governo, na época da AK-47,
era vista como um atentado contra a soberania do Estado, tendo a
punição era a morte ou à fuga para o exterior, procurando exílio. A
justiça existia simplesmente na expressão, ou na imaginação da sociedade
de então. Às vezes, a justiça agia apenas nas pequenas causas, que não
tinham ligação nenhuma com os potentados.
Os
guineenses viviam numa amargura absoluta, independentemente a falta de
liberdade de expressão que não tinha, também, assistiam numa condição
desumana: fome, estradas esburacadas, escuridão, alienação da
consciência, escolas e hospitais precários - muito embora, a escola
ninguém não pagava diretamente nada. Diferentemente hoje, os pais lutam
dia e noite para o sustento da casa e, ao mesmo tempo bancar o dever do
Estado.
Em 1990, de novo brotou a outra expectativa popular, quando o país assinou as papeladas de que viveria em DEMOCRACIA.
Assim começou a outra demência dos guineenses, o sorriso de alegria se
flutuou e se espalhou por todo canto do país. O mais incrível, quando
começaram a desembarcar, no aeroporto Bissalanca,
os políticos e alguns intelectuais. Outra vez, tempo vem se passando,
passava consigo, as expectativas populares. Como de esperar, o governo
de então, estratégico em montar as ciladas, se infiltrava nos partidos
da oposição, levando-os a desencadear, entre si a constante briga. Tal
briga e desentendimento político se somou com a desordem anterior:
corrupção, perseguição, ódio, acabou a se resultar neste: a guerra de 07 de junho de 1998 (dito: conflito político-militar).
Depois
do conflito armado, na cidade, explodiu a outra expectativa popular,
antigo regime caiu, os partidos da oposição chegaram ao poder. O tempo
passava, a expectativa popular diminuía, até atingiu o ponto zero. E, o
mistério político e partidário se refloresceu, resultou-se na queda do
então recém-proclamado governo. O antigo "regime" voltou de novo
ao trono, procurando a se reconstituir, mas, infelizmente ou felizmente
não deu certo, como era previsto em seu projeto.
Agora,
levando tudo isso em conta, dir-se-ia que este atual governo não está
fazendo nenhum milagre, simplesmente o país está vivendo o mínimo que
não conseguia viver há muitos séculos. Resumindo, o governo está fazendo
o básico que os outros governos não conseguiam fazer. Até porque,
alguns desses governos que já administraram o bem público, um dos
membros deste governo vigente faziam direta ou indiretamente a parte.
Sendo assim, não devemo-nos deixar que sejamos seqüestrados, por razão
da nossa euforia ao governo. Esquecendo que, neste momento, o governo que administra o bem-público, está nas mãos dos COMERCIANTES.
E, os comerciantes sabem mais que ninguém esperar o lucro. Claro, é o
objetivo fundamental deles. Já parou para pensar, um país que tem PIB de US$1.167 bilhões por ano, na mão dos comerciantes, não é nada difícil aplicar US$ 167 milhões ou menos, na comida e, outros, nos postes de luz e nos cemafros.
Acho que isso é o bastante para acalantar a boca de um povo esfomeado
pelo progresso. E um bilhão que se resta? Fica como lucro? Repito, não
devemos deixar que a euforia seqüestre a nossa consciência.
Não
é por acaso que eles instituíram a lei de que candidata-se ao cargo do
Presidente da República, apenas quem tem muito dinheiro, ou seja,
milhões de Franco CFA. Sem preocupar a sensibilizar e ouvir a população sobre o assunto, isto é, marcar um plebiscito,
para que o povo guineense decida o destino democrático do país. É muito
perigoso que uma pessoa ou grupinho das pessoas decidam as questões tão
essências e relevantes de uma nação. Alguém diria quem instituiu tal
lei é o próprio representante do povo, eleito pelo povo democraticamente
e, para tanto, não precisasse ouvi-lo. Se esse é a justificativa, por
minha vez, diria que é bom ser representante do povo, já que podemos
fazer em coro o que nos bem entender.
Na
verdade, não é bem assim, a forma que muitas pessoas ou políticos
guineenses interpretam a democracia. Devemos entender que dentro da
democracia, existe momentos especiais e essenciais, em que o povo é
chamado para decidir diretamente seu destino, através de um plebiscito ou referendo.
Mas, na Guiné-Bissau esses dois termos foram engolidos pelos interesses
particulares. Visando de que, candidata apenas quem tem milhões no
banco, e quem não tem se transforma simplesmente em produto de voto.
Violando assim direito que todo e qualquer cidadão tem no seu país.
Nada
explica a proibição de um cidadão a concorrer a cargo do seu país.
Podem nascer, em cada eleição, dezenas e dezenas dos candidatos, porém,
devem ser levados em conta que estão usufruindo dos seus direitos.
Alguém diria que o país não tem dinheiro para sustentar as súcias dos candidatos.
Outra vez, eu diria o mesmo. Mas, lembrando que, o Estado não é
obrigado aumentar a fatia, quando aumenta número dos candidatos nas
eleições, mas, sim, é obrigado assegurar o direito que cada um tem.
Porém, a punição monetária não deve ser aceita pela sociedade
intelectual guineense. Até porque, quem tem a disponibilidade de
angariar milhões e milhões para se candidatar são eles e seus
familiares. São eles que manipulam coisas nossas. Para tanto, devem
procurar outro método, democraticamente justo, que beneficia tanto os
"ricos" quanto os filhos dos camponeses.
Concluindo.
Creio que ninguém vai achar que estou contra o governo em exercício,
até porque não tenho motivo algum para isso. Jamais querendo derrubar,
com as palavras, o governo, mas, sim, vigiá-lo. Não devemo-nos deixar
ser induzidos a cair em uma tentação de querer exterminar os nossos direitos, aliás dos
partidos políticos, em particular, as principais fontes para a
sustentação da democracia, muito embora nada discutem em benefício da
população.
Os partidos da oposição devem ser aceitos, seja qual for o perfil que nos oferecem. Até porque este atual governo, guiado por Cadogo,
seu bom progresso está diretamente ligado à existência e à influência
dos partidos da oposição. Caso contrário, o país nunca faria algo de bom
se não existissem os opositores. Repito os partidos políticos,
independentemente da visão que temos a eles, têm um papel preponderante
no processo da democratização e do desenvolvimento da Guiné-Bissau. A
oposição que eles fazem ao governo deveria ser aceita, seja qual for. O
governo precisa de opositores, para saber que existe alguém, no lado de
fora, esperando por ele. Por isso, devemos sempre proteger os nossos
políticos, equilibrar voto na época das eleições, não entregar a nação a
um único partido. Só assim, venceremos com a dignidade os novos
desafios.
Marcelo Aratum
A MORTE DE UM JOVEM E AS LÁGRIMAS DE UMA FAMÍLIA
Não é surpreendente, mas é lamentável. E, é surpreendente e lamentável para aqueles que receberão o corpo morto. O corpo de Tony da Silva,
guineense que foi morto barbaramente pelos policiais, no Mato Grosso.
Eram os covardes, para mostrar ainda mais a covardia, eles o acusaram:
que tem a passagem pela polícia, que é consumista de entorpecente e mais
outras infundadas acusações pela mídia. Como se fosse quem tem a
passagem pela polícia ou consome entorpecente não tem direito à vida.
Sempre é o discurso que acostumamos a ouvir, morre filho de pobre são
estampadas, nos nossos ouvidos estas e mais outras mentiras, para
desviar a nossa atenção sobre o verdadeiro fato. Este rapaz, que teria
muito a oferecer à família e o país de forma geral, não merece tudo
isso: a culpabilidade. Mas, precisa que alguém se levante que o país se
levante por meio de seus representantes aqui no Brasil questionar a
morte deste brilhante jovem guineense. Quem não se lembra do caso de Jean Charles de Menezes, em Londres, 22 de julho de 2005, que foi morto por engano pela SO19 (unidade armada da Scotland Yard, dentro de um trem do metrô). Esses
fatos ocorreram duas semanas após os atentados de 7 de julho, quando
uma série de explosões atingiu o sistema de transporte público de
Londres, e 56 pessoas morreram. O governo britânico poderia dizer que os
policiais se agiram em defesa da nação. Mas, não foi isso que
aconteceu, lembrando que os familiares de Charles de Menezes
foram deslocados a Londres e o governo britânico, por intermédio da
pressão do governo brasileiro, concedeu a indenização aos familiares.
Convém ainda à memória, o incêndio que ocorreu no dia 29 de Março de
2007, na CEU (Casa dos Estudantes Universitários), em Brasília, contra
os guineenses. Aconteceu alguma coisa contra os assassinos? E agora, vai
virar a rotina? Ou seja, quando acontece uma irracionalidade dessa
tamanha, em vez de lutar contra tal barbárie, vem as culpas e culpas
contra a vítima. Já passou à hora, gente. Quando um guineense cai, os
que estão em pé devem questionar o porquê da queda e cobrar
inteligentemente os infratores.
Marcelo Aratum
DIA DA CRIANÇA
Assim
dizem, mas, assim não é. Simplesmente é a maior hipocrisia que o mundo
já assistiu e está assistindo. A hipocrisia estampada descaradamente
pela dita Organização das Nações Unidas:
que todas as crianças têm direito de nascer, crescer sadia e
normalmente, com liberdade e dignidade; direito de alimentação adequada;
direito a uma habitação digna com todos os requisitos de higiene e
conforto; direito ao lazer, isto é, a brincar, passear, praticar
esportes; direito à assistência médica, mesmo antes do nascimento, por
meio de cuidados com a mãe, etc. Sem contar com outros direitos não
mencionados. Mas, não seria melhor dizer “certas crianças têm direito a
tudo, em vez desta hipocrisia: todas as crianças.” Se existe coisa mais
lastimável de um homem, não pode ser a outra, a não ser a esta: viver
num mundo governado pelas hipocrítas. Agora pergunto: estas crianças não
são iguais as outras? Claro que não são. E aquela deitada, esfomeada ou
andando esfarrapadamente pelas ruas da cidade não é criança também?
Será que neste dia haverá uma crítica severa a respeito, ou
simplesmente, mostrando a doação efêmera que elas estarão recebendo?
Seja assim, a hipocrisia neste mundo nunca vai deixar de existir. Somos
hipócritas e morreremos assim: na hipocrisia. As crianças passando fome
somente no discurso, escrito acima. Vem a outra pergunta: existe CRIME
CONTRA A HUMANIDADE mais que o sofrimento de crianças? Haha sim! É
quando o interesse dos maiores hipócritas estão sendo ameaçado. Aí vêm
com discursos açucarados, em nome das sofridas crianças, para se
defender. Voltando para as crianças somalis em particular. Infelizmente
estão vivendo nesta situação imposta pela brutalidade dos covardes. Ali,
morrem imagináveis números de crianças. São mortas, porque seus
recursos naturais são arrancados sem piedade para sustentar as crianças
dos países fortes econômica e militarmente. São mortas de fome, porque
os “lideres” delas são colocados, entre si, em confrontos sangrentos.
São mortas, porque estamos em silêncio. E, pela ignorância nossa,
aceitamos de forma crua de que são crianças pobres, vivendo no país mais
pobre do mundo. MENTIRA. Simplesmente é a pobreza criada, para desviar a
nossa atenção sobre a verdadeira realidade. É um absurdo, vendo essas
crianças sofrendo desta forma e ninguém toma as providências. A não ser
enviar remédios, comida, roupa e a benção de Deus. Isso não é o
bastante. Há décadas que elas estão recebendo tudo isso, mas, nada se
resolve, pelo contrário, a situação está cada vez mais piorando. Alguém
tem que pôr fim a esse conflito pretensioso. E esse alguém, somos nós.
Pressionar a União Africana, para tomar as medidas severas contra
qualquer instituição externa ou interna que está sustentando a guerra,
para tirar proveito. Pergunto-me, o que estas crianças fazem de errado,
para viver toda sua vida de infância nesta situação durante trinta anos
de conflito? Enquanto nos outros países, nasce o conflito, no dia
seguinte é saneado. Por que tudo deve ser resolvido ao bel-prazer destes
potentados? A situação viva é a d’Angola. Dançaram nela como lhes
apetecem e, depois de saciar-se, puseram fim ao conflito. Hoje, tudo
está certo naquele país, ou seja, porque Eduardo dos Santos está agindo
sob interesse deles. No dia que ele começar virar as costas, vem este:
ele é ditador, ficou no poder durante trinta e dois anos, colocava na
prisão quem ele queria colocar, não permitia nenhuma manifestação
popular, assim por diante. O caso bem evidente é do Muammar Kadafi.
Ontem era um presidente perfeito, hoje demonizado. Sabe por quê? Então, é
desse jeito que a África Negra tem que continuar a viver? Agora, por
favor, vamos gritar com toda a voz em prol das crianças do mundo inteiro
e das Somália em particular.
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Marcelo Aratum
MUNDO INVISIVEL
Esta
é uma criança somali, na África. Ela nasce e vive a vida toda sob uma
terrível guerra armada, ambiciosa, imposta pelos mais fortes – o
ocidente. Veja só, depois que explodiu conflito armado dos rebeldes
contra o governo da Somália, a partir daí, este perdeu o controlo do
país. Os rebeldes que pretendem chegar ao poder a qualquer custo,
conspirados pelas potências estrangeiras, principalmente dos europeus,
que se fingem sempre de inocente aos problemas africanos. Geralmente
manipulam certos lideres negros influentes, para criar a instabilidade
no país, depois eles mesmos se posicionam como salvador da pátria. Com
isso, deixando milhões das crianças de carne e osso. As crianças que
valem simplesmente ao olho universal, como o produto de diversão às
outras crianças, ou exposições nas escolinhas e, até nas universidades.
Estas crianças são invisíveis a nós, mas, sabemos mais que ninguém o que
está acontecendo em cada hora neste país, que ontem era rico e hoje
esmagado pelo egoísmo e pela loucura dos mais fortes. Atualmente, única
coisa que temos para essas crianças é a piedade: coitadas! Que horrível
esta situação! Que Deus as abençoe! As lamentações que não passam de uma
hipocrisia eterna. Acima disso, nada mais que uma insinuação aos mais
preconceituosos, que continuem vendo um homem negro como um nada. Um
nada que não oferece nada à humanidade. Digo, seria milagre se ocorresse
tal oferta, por parte deste mundo invisível e cheio de vandalismo.
Ainda, continuaria dizendo o que está acontecendo com as crianças
somalis é puramente CRIME CONTRA A HUMANIDADE. O crime que as próprias
Nações Unidas estão cometendo, pela sua conivência à situação.
O
mundo em que estas crianças somalis estão submetidas a viver está além
das doações feitas pelas celebridades, ou outras entidades semelhantes. O
preocupante para elas seria o fim da guerra irracional que abalou o
país. As doações promovidas – esmolas – nunca são nem serão a solução
para elas. E, tenho a plena certeza, no dia que começamos a se
preocupar, a situação catastrófica restabelecerá. Será que a França,
EUA, Inglaterra, dito a força de segurança internacional, são tão
francos à resolução deste problema? Por que o problema de Iraque, Líbia,
Costa de Marfim e dos outros países são resolvidos com a facilidade e
rapidez? Há algum segredo por trás disso? A resposta é simples, o
ocidente nunca importa com o problema social de nenhum povo. Apenas
querem no poder, os governantes que lhes servem e, ponto final. Mas, às
vezes, se esconde em tais problemas, para justificar seus interesses.
Ataque à Líbia é bem evidente, dizendo que era ditador. Ataque a Iraque
foi a mesma justificação e, apimentada por falso argumento contra Saddam
Hussein, que foi morto na forca. E, Laurent Gbagbo? Você acha se ele
tivesse uma relação familiar com o ocidente, seria deposto? Não. Nunca
seria. É lamentável vendo o mundo limitado satisfeitos com tal
espetáculo dos poderosos. Por cima disso, alegando de que, o ocidente é a
salvação da humanidade. Mas, quem são as pessoas que constituem ONU?
Agora, falta você pensar e refletir. Porque a colonização de hoje é bem
mais perigosa do que a do ontem.
Escritor, Marcelo Aratum
UM SONHO SE TRANSFORMA EM REALIDADE: KADHAFI MORTO
É
triste e lamentável. Ainda quando ouvimos uma das vozes daqueles que se
acham o criador do Universo, afirmando que o sonho foi concretizado,
que um dos ditadores do mundo, em vez da África,
foi morto. Tudo bem. Fizeram festa, trocaram telefone, espalhando
sorriso em cada voz que expeliram pelo microfone. Enquanto no outro
lado, os familiares desse homem chorando de angústia e dor inesquecível.
Mas, Por que estou falando dos familiares? Esquecendo-me que eles estão
sendo, perseguidos também, com intuito de fazer limpeza geral.
Barack Obama,
indiretamente afirmou que Kadhafi era teimoso, porque se fizesse como
os outros ditadores da África, entregar toda economia do país em suas
mãos, ele morreria naturalmente no poder. É verdade, os ditadores
africanos, que a mídia nem fala os nomes, ou se falar, fala
superficialmente, são um dos maiores pestes que o continente africano já
teve. Às vezes, a mídia televisiva traz ao público mundial, quando a
situação está além do malabarismo deles. A Somália
é a prova evidente disso, mas, nunca vão derrubar esse governo, para
libertar as crianças da miséria. Outro exemplo lastimável e irracional
era o genocídio cometido por presidente da Guine Konacry,
que mandou conduzir os manifestantes civis e desarmados ao estádio de
futebol e concomitantemente foram baionetados pela força militar.
Brutalmente foram esmagados, deixando sangue transbordando por toda
parte. Aconteceu alguma coisa com esse presidente? Absolutamente nada. A
não ser a estratégia de sempre: condenamos duramente este atrocidade.
Mas,
tal presidente continuava no poder, fazendo visitas e negócios
regulares. Ora almoçava na França e jantava nos EUA. É desse jeito,
economia do país em seus controles, os ditadores podem torturar e matar
como bem entender.
Ora bem, eu não estou revoltado com a morte de Kadhafi,
como dizem, até podia ser, mas, com que intenção foi morto, isso sim.
Revoltado quando oiço a palavra ONU, vendo os leões mascarados de
paletós e gravatas, lendo as mentiras:
"Todos
os povos têm direito à autodeterminação. Em virtude desse direito,
determinam livremente seu estatuto político e asseguram livremente seu
desenvolvimento econômico, social e cultural. Para consecução de seus
objectivos, todos os povos podem dispor livremente de suas riquezas e de
seus recursos naturais, sem prejuízo das obrigações decorrentes da
cooperação econômica internacional. Em caso algum, poderá um povo ser
privado de seus meios de subsistência." Lei internacional podre e
mentirosa quanto ao coração de seus constituintes. O que me deixa mais
perdido nas nuvens do imperialismo são essas escrituras encapuzadas.
Assim morreu o homem corajoso e justo. O homem que lutava incansavelmente contra interesse do ocidente, no continente africano, Muammar Kadhafi.
Lógico, ele atrapalhava muito o interesse desses belicistas. O pior,
depois de sua morte, baseando-se no discurso dos "civilizados", quase
todos os africanos aplaudiram.
Pressuponho
que é a lei da natureza. Os mais fortes comem os fracos para se
sobreviver. Lógico, os ditadores que estão em pé, só se forem bobos que
serão engolidos por ocidente como os outros que já foram engolidos
vivos. Creio os que sobraram, vão se escapulir das vossas mandíbulas,
caso comportassem bem. Que vão sim.
Há vários anos que esse homem conseguiu sobreviver a tempestade dos lobos maus. Desta vez, o plano foi muito bem pensado: e morreu.
A festa à sua morte no mundo ocidental foi muito bem comemorada.
Repito, foi a única figura no continente africano que questionava dia e
noite o interesse dos imperialistas. Agora, a porta está aberta, para
continuar a dançar, como lhes apetecem, no meu continente, sobretudo, na
África Negra. Infelizmente, há séculos, oramos, pedindo a Deus
que minimizasse o nosso sofrimento sob a força destes poderosos da
Terra, mas, parecem que as coisas estão cada vez mais piorando. Sei lá.
Vamos continuar a orar, em vez de morrer com a fadiga
Dizem
que ele é ditador. Dizem que ele fez quarenta e dois anos no poder.
Dizem que ele nada fez por seu povo, a não ser a miséria. Tudo bem.
Aqui, na platéia, com a nossa mente irracional, aplaudimos o vosso
discurso. Aplaudimos juntamente com os outros ditadores aqui, na
platéia, que a vossa Excelência mascara, uma vez que estão submetendo a
vossa loucura. Engraçado é que, ninguém vai saber os nomes desses
ditadores espalhados pela África, enquanto estão servindo-lhes.
O
mais engraçado, é que, a dita "revolução" começou na África, mas, a
mídia não fala nada a respeito, a não ser esta: a revolução no mundo
árabe. Sabe por quê? Eu também não sei. Então, vamos continuar assistir,
em silêncio aos espetáculos. Porque é o nosso legado: silêncio e
aplausos.
Mas, por onde anda a OUA? - A dita Organização da Unidade Africana KKKKKKKKKKKK
Escritor Marcelo Aratum
A GLOBO
acredita que possui um poder imaginável de fazer o que lhe apetece com a
sociedade, ou seja, com os povos africanos. O poder de massacrá-los,
nos momentos oportunos, com seus comentários insinuantes. Ela, a Globo, em particular, dentre as imprensas brasileiras, revela-se ainda mais quando o BRASIL
joga com um dos times africanos. Procura-se com todo o timbre, querendo
jogar a auto-estima de uma negra ou de um negro africano no ponto zero.
Assistimos a uma tortura psicológica e desumana por parte dessa Empresa
Televisiva.
Qual
o africano que se sente bem, quando assiste a este: são brutos, não
usam a mente para jogar, um povo sem cultura, pobres e escravos, etc.
Que se acha depois de tudo isso se acredita ainda que as pessoas comuns
vão continuar a assumir a identidade? E as pessoas comuns brancos
teriam a coragem ou vontade de amigar com um ou uma negra? Ou veria nele
com olhares positivos? Creio que não.
O
impressionante é a forma como narram os jogos dos times diferentemente
os da África Negra. Para eles Alemanha, França, Argentina e outros jogam
DUROS e na RAÇA. Enquanto, os africanos - negros são BRUTOS e sem RACIONALIDADE.
Claro que tudo isso tem sua finalidade: jogar a nossa auto-estima
abaixo e, erguer, nos outros a superioridade de raça. Essa finalidade
que, apenas é percebida pela reflexão. Porém, deve-se entender que o
povo africano não se encolhe com as intenções de ninguém. Até porque, há
séculos continuamos a viver com elevados auto-estemas, firmando com
toda letra o orgulho da raça negra. Raça mentalmente forte, sorridente,
assim por diante. Ainda dentro de cada um de nós existe a paz, uma
harmonia verdadeira e sentimento humano. Para tanto, a nossa alegria e
sorriso continuará sempre, principalmente quando assistimos a vossa
manobra ao narrar o jogo da ÁFRICA NEGRA.
Marcelo Aratum
http://www.geledes.org.br/ patrimonio-cultural/litera rio-cientifico/160-literat ura/10096-noite-das-lagrim as-em-africa
Não é de se surpreender. Tiroteio pelas ruas de Bissau. Tendo sempre um
único objetivo: desviar atenção da população para as eventuais manobras
dos manobreiros. Assim vivemos há décadas. Infelizmente, não temos uma
estrutura social, política, judiciária condigna para refletir e
questionar tais jogos orquestrados por aqueles que estão na Guiné-Bissau
ou fora dela. A não ser fazer uma acusação direta à pessoa visível. E
aquelas que estão por trás de tudo isso, digo, as invisíveis, os
principais mentores da desestabilização do país?
A Guiné-Bissau começou a viver este grande e descontrolado pesadelo chamado droga, recentemente, pouco mais de cinco anos. Mas, algum guineense chegou de questionar a procedência desta doença? Quando a droga chegou ao país? Por que chegou? Quais os verdadeiros protagonistas desta calamidade? Houve mesmo o naufrágio? Justamente nas águas guineenses e, se encalharam, também justamente nas certas margens litorâneas? Reflita-se nisso.
Acima de tudo, questione-se, por que, sempre acontece a desordem militar, sobretudo, quando o país está dando passos positivos: nas infraestruturas, na justiça, na educação, no social, assim por diante?
Ora bem, o problema da Guiné-Bissau, dos militares em particular, não deve ser vista assim, mas, assim. Está me entendendo? Então, prossiga-se. A África Negra, especialmente, caso continuarmos enxergar as coisas como são mostradas, cairemos um dia, que é bem próximo, em extinção. Pois bem, não temos estrutura para suportar as grandes tragédias, ou catástrofes.
Há séculos fomos levados a viver em desordem. O mundo fora nunca pretende ver o nosso crescimento tanto social quanto econômico. Esta é a grande realidade. E, esse não querer se concretiza com o apoio dos nossos próprios dirigentes da África Negra, que pensam sobretudo, no EU e mais ninguém.
Dizem que avioneta se aterrou outra vez no país e Bubo na Tchut e outros militares começaram em tiroteio, consequentemente a Guiné-Bissau parou de novo, para assistir à encenação dos valentões. Depois do espetáculo, você acha que o país começará onde havia parado? Não. Você se engana. Porque os empresários que pensavam investir no país não são filhos de uma égua, para jogar dinheiro no lixo. Creio que tudo será a outra negociação. A negociação que depois cairá mais tarde, no zero, assim, sucessivamente.
Assim vivemos, assim continuaremos a viver até quando começamos a pensar profundamente sobre as coisas. Um pensar dentro da lógica guineense, não o dos antigos invasores.
Guiné-Bissau é um país gigante pela sua essência, pelas suas línguas, em suma, pelos seus valores, porém, não precisa ser determinada por nenhum estranho, ao ponto de importar os valores que não condiz com a nossa realidade. Concluindo, a competição bélica continuará, caso continuarmos...
Que pena! O desejo de possuir o bem material, vai continuar nos conduzir a este caminho: da instabilidade. A África Negra deve mudar seu jeito de pensar o mundo. Porque o mundo não se vive apenas no Ter, mas, sim, no próprio Ser e no Fazer. Aqueles bens ou carros de luxos, Hammer, por exemplo, foi feito por alguém, um ser humano pensante, num país onde reina a paz, a justiça, etc. Porém, clamo a vocês, parem de meter bala uns aos outros para adquirir os fazeres dos outros. Pensem e invistam na educação, assim teremos algos bons também. Já que somos humanos como qualquer um.
“CRESCIMENTO” ENCAPUZADO
É
louvável que sejam publicados sempre os perfis e cara mascarada de cada
nação, a fim de mostrar ou acordar os adormecidos de que alguma coisa
deve ser mudada, principalmente na Guiné-Bissau. É bom mostrar o
rosto de um país que se apresenta ao seu povo: de fazer... E sem fazer
nada. O sucesso de uma nação não é simplesmente espalhando semáforos
pela cidade, enchendo barriga da população de comida, achando-se o
bastante. Mas, o essencial é esta: a posição ao RANQUE mundial.
Rastejando-se aos pés de 157º lugar.
Esta é a nossa classificação global de 1,99 pontos, isto é, para 10,00, tiramos apenas esta pontuação. Com 2,08
no processo eleitoral, ou seja, uma reprovação desastrosa. Já que, a
eleição é organizada de maneira indesejável, cheia de futrica,
malandragem, assim por diante.
O país Recebeu 0.00
no funcionamento do governo, ou seja, este novo governo que adotou a
política de manipulação, digo, a política da Europa escravocrata, que
afirmava: “escravo com barriga cheia, exalta-se da felicidade.”
Esquecendo que, hoje o país vive a nova era, era da “mente” e, não mais
trabalhar, apenas para sobreviver e sustentar os interesses deles, das
oligarquias.
Vêm 2,78
na participação política, ou seja, na Guiné-Bissau, o povo é conduzido
simplesmente para votar. Depois da eleição, cada um vive a mercê do
divino pai eterno, como conclamam os fieis. Nada mais que um pensamento
irracional. A democracia ou, a política não se faz, apenas pelo voto. O
votar é simplesmente um processo democrático. Os guineenses devem ser
sensibilizados, em cada momento a tomar parte nas decisões políticas. É
tão vergonhoso em um país dito democrático, deixando um ou duas pessoas
decidirem o destino da nação como tem ocorrido: candidata-se à
presidência da REPÚBLICA só quem tem mais dinheiro. Transformando a
“democracia” no comércio. A NAÇÃO é gigante pela sua essência. Devemos
tomar grande cautela ao decidir o nosso destino. Porque quando dá mal,
perdurará para eternidade. Os intelectuais guineenses devem sempre se
unir, deixando de lado a “camisa” partidária e pensar profundamente na
Guiné-Bissau. Pressionar os governantes que acham que podem consertar os
erros dos seus antecessores. Claro que é evidente de que o governo faz,
porque deve fazer. Sendo assim, os governados nunca devem se deixar a
cair nos discursos da época dos “dinossauros.”
Discursos repetitivos: éramos isso, éramos aquilo, assim por diante.
Ainda, lembrando: os que estão governando hoje são aqueles que haviam
“recusado” de governar ontem. O sistema permanece, mas, apenas os
homens, os produtos de tal sistema, que estão constantemente em reveza. Reflita-se.
1,88
na cultura política. Tal pontuação não é assustadora. Já que
vivenciamos há tempos a política exibicionista dos espantalhos. Faz-se
política, ou assumindo cargo político é um presente que se recebe
daqueles que nem sabem o significado da política em si, e muito menos da
democracia. É isso mesmo, e a prova é esta: um saco de arroz se vira
político diplomado na Guiné-Bissau. Saltitando pela cidade, achando-se
que pode fazer diretamente tudo, ao nome do povo. Só porque conhecem a
sociedade, a qual governa. A sociedade politicamente analfabeta, que nem
direitos e deveres sabem. A não ser esta, na petição: por favor, que
nos ajudem, as crianças estão morrendo de doença, de fome e, por cima
disso sem escola, assim por diante. Na realidade, um saco de arroz é
insuficiente para se sustentar e sustentar a família toda durante quatro
ou cinco anos, por isso, dá-se sempre nesse desespero choro. Caso
contrário, tudo seria perfeito. Guiné-Bissau teria uns bons
representantes, que lutariam incansavelmente pelos seus direitos. Diz-se
que isso se resolve só com uma boa educação, formando cidadãos críticos
e reflexivos. Mas, infelizmente, comercializaram também esse sagrado
pilar de uma nação: apenas estuda hoje, na Guiné quem tem dinheiro.
Alegando que lá faz, aqui temos que fazer o mesmo. Sem se indagar e
observar que lá tudo está socialmente perfeito, ou seja, o objetivo
atingido, os números dos analfabetos, praticamente no ponto zero. E,
aqui? Enfim, um povo que tem governantes comerciantes, tudo se
transforma no comércio.
No final, apareceu por milagre esta: 3,24
nas liberdades civis. Não sei de onde tiraram isso. Liberdades civis!
Só se fosse no sonho. Liberdade num país onde os jovens são ainda presos
e torturados ao bel-prazer dos ditos Força de Segurança do Estado?
Liberdade num país onde a expressão de opinião é transformada como um
atentado à soberania do Estado? Liberdade num país onde a justiça
funciona apenas para pequena minoria da população? Que liberdades civis
que estão se falando, ao ponto de receber esta nota 3,24? Tudo ótimo.
Sei muito bem da minha perplexidade, mas, creio que estamos longe dessa
imaginável pontuação.
Concluindo,
o Crescimento de uma NAÇÃO está além da empregabilidade e de simples
sobrevivência da população. Os guineenses são povos inteligentes pela
sua própria constituição natural, razão pela qual, precisam de um
governo que olha, com o olhar humano para área social. O governo deve
criar um ambiente propício para que os jovens possam desenvolver suas
capacidades intelectuais; usar suas criatividades para atingir o
presente e as futuras gerações. E, não ancorar simplesmente trabalhar
para a sobrevivência, como que muitos pensam. O “mundo” está correndo! E
nós? Eternizar-se sob a dependência? Então, levante-se e lute por um
país cheio das oportunidades.
Escritor Marcelo Aratum
AS DUAS BOINAS DIFERENTES COBRINDO A MESMA MENTE
A Guiné-Bissau começou a viver este grande e descontrolado pesadelo chamado droga, recentemente, pouco mais de cinco anos. Mas, algum guineense chegou de questionar a procedência desta doença? Quando a droga chegou ao país? Por que chegou? Quais os verdadeiros protagonistas desta calamidade? Houve mesmo o naufrágio? Justamente nas águas guineenses e, se encalharam, também justamente nas certas margens litorâneas? Reflita-se nisso.
Acima de tudo, questione-se, por que, sempre acontece a desordem militar, sobretudo, quando o país está dando passos positivos: nas infraestruturas, na justiça, na educação, no social, assim por diante?
Ora bem, o problema da Guiné-Bissau, dos militares em particular, não deve ser vista assim, mas, assim. Está me entendendo? Então, prossiga-se. A África Negra, especialmente, caso continuarmos enxergar as coisas como são mostradas, cairemos um dia, que é bem próximo, em extinção. Pois bem, não temos estrutura para suportar as grandes tragédias, ou catástrofes.
Há séculos fomos levados a viver em desordem. O mundo fora nunca pretende ver o nosso crescimento tanto social quanto econômico. Esta é a grande realidade. E, esse não querer se concretiza com o apoio dos nossos próprios dirigentes da África Negra, que pensam sobretudo, no EU e mais ninguém.
Dizem que avioneta se aterrou outra vez no país e Bubo na Tchut e outros militares começaram em tiroteio, consequentemente a Guiné-Bissau parou de novo, para assistir à encenação dos valentões. Depois do espetáculo, você acha que o país começará onde havia parado? Não. Você se engana. Porque os empresários que pensavam investir no país não são filhos de uma égua, para jogar dinheiro no lixo. Creio que tudo será a outra negociação. A negociação que depois cairá mais tarde, no zero, assim, sucessivamente.
Assim vivemos, assim continuaremos a viver até quando começamos a pensar profundamente sobre as coisas. Um pensar dentro da lógica guineense, não o dos antigos invasores.
Guiné-Bissau é um país gigante pela sua essência, pelas suas línguas, em suma, pelos seus valores, porém, não precisa ser determinada por nenhum estranho, ao ponto de importar os valores que não condiz com a nossa realidade. Concluindo, a competição bélica continuará, caso continuarmos...
Que pena! O desejo de possuir o bem material, vai continuar nos conduzir a este caminho: da instabilidade. A África Negra deve mudar seu jeito de pensar o mundo. Porque o mundo não se vive apenas no Ter, mas, sim, no próprio Ser e no Fazer. Aqueles bens ou carros de luxos, Hammer, por exemplo, foi feito por alguém, um ser humano pensante, num país onde reina a paz, a justiça, etc. Porém, clamo a vocês, parem de meter bala uns aos outros para adquirir os fazeres dos outros. Pensem e invistam na educação, assim teremos algos bons também. Já que somos humanos como qualquer um.
Marcelo Aratum
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